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Data e hora

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

Aplicando a Engenharia Civil na FaEnge

No dia 27 de outubro de 2011, os discentes da 1ª turma de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Minas Gerais - UEMG - Adalton do Nascimento, José Carlos de Araújo, Marcos Magno Figueiredo, Luiz Guilherme dos Santos e Diego Henrique de Mendonça - realizaram a coleta de pontos topográficos nas dependências da faculdade. O objetivo dos trabalhos é a elaboração de um projeto arquitetônico da rampa de acesso entre o prédio remanescente (antiga sede da Escola Estadual Padre Dhremas) e o edifício novo, ainda em construção.

Figura 1: Local de aplicação do projeto.


A coordenação da coleta de dados ficou por conta do discente Adalton do Nascimento, que posteriormente utilizou o programa AutoCAD para elaborar o projeto com as dimensões exatas para a construção da rampa. Os trabalhos tiveram o acompanhamento do coordenador do curso de Engenharia Civil da FaEnge, José Mário Estrela, que incentivou a participação dos alunos como forma de aplicação dos conhecimentos vistos em sala de aula.
Figura 2: Discente Adalton orientando sobre a coleta dos dados.
Figura 3: Coleta de pontos no prédio remanescente.
Figura 4: Visualização dos pontos no aparelho.
Figura 5: Coleta de ponto entre os prédios.
Figura 6: Resultado final entregue à FaEnge.


Segundo José Mário, a interação dos alunos com atividades desse tipo engrandece academicamente todos os envolvidos, despertando o interesse prático pela Engenharia Civil, mostrando sua viabilidade e importância.

Divulgação: José Carlos de Araújo, graduando em Engenharia Civil UEMG.

sábado, 24 de setembro de 2011

Considerações ambientais pertinentes à ocupação territorial

A Constituição inovou profundamente, seja ao regrar a matéria de forma expressa, o que não se dava no regimento constitucional anterior, seja ao estabelecer mecanismos garantidores da perinidade legal e ecológica dos espaços territoriais e seus componentes especialmente protegidos, estabelecidos pelo Poder Público.

Existem 4 categorias de espaços protegidos, quais sejam:

1.    Área de Proteção Especial;
2.    Área de preservação permanente;
3.    Reserva Legal;
4.    Unidades de conservação.

1.1 Área de Proteção Especial

Área de proteção Especial constitui aquelas categorias de espaços ambientais reguladas pelo art. 13, I, da Lei nº. 6766/79 (Lei de Parcelamento do Solo Urbano), isto é, “áreas de interesse especial, tais como as de proteção aos mananciais ou ao patrimônio cultural, histórico, paisagístico e arqueológico, assim definidas por legislação em lei estadual ou federal”.
As chamadas áreas de proteção especial estarão, portanto, sempre inseridas em um contexto de parcelamento do solo para implantação de loteamento ou desmembramento urbanos.
A proteção desses espaços tem por objetivo prevenir a lesão a bens e  valores ambientais estratégicos, decorrente dos processos de urbanização.
1.2 Áreas de Preservação Permanente

Para o Código Florestal, a área de preservação permanente é aquela “protegida nos termos dos artigos 2º e 3º dessa lei, coberta ou não por vegetação nativa, com a função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo gênico de fauna e flora, proteger o solo e assegurar o bem-estar das populações urbanas”.
Comentários aos artigos 2º e 3º do Código Florestal. Página 360 Milaré.
As florestas e demais formas de vegetação situadas em áreas de preservação permanente não podem ser exploradas, exceto aquela realizada em área indígena, pela própria comunidade.  A supressão somente é admitida quando necessária a execução de obras, planos, atividades em projetos de utilidade pública ou interesse social, com prévia autorização do órgão competente do Poder Executivo.
1.3 Reserva Legal

Reserva legal é “área localizada no interior de uma propriedade ou posse rural, executada a de preservação permanente, necessária ao uso sustentável dos recursos naturais, à conservação e reabilitação dos processos ecológicos, à conservação da biodiversidade e ao abrigo e proteção de fauna e florestas nativas”.
Art. 16 e 44 do Código Florestal.
Nos casos de reserva legal permanece a responsabilidade pela recuperação dessas áreas tanto por parte de quem diretamente desmatou como por parte daquele que impede a recuperação da vegetação, já que o dever de reparar o dano ambiental dimana do próprio texto constitucional, independendo de dolo ou culpa. Art. 225,§3º da CR.
O art. 44 do Código Florestal, com a redação dada pela Medida Provisória 2.166-67/2001, dispõe que o órgão de controle ambiental pode exigir dos proprietários, que vêm fazendo uso ou realizando o aproveitamento integral do solo, a recuperação ou compensação da área de reserva legal faltante.
1.4 Unidades de Conservação

Lei nº. 9985/2000 – lei que tramitou seu projeto desde 1988, ou seja, antes de vigorar, foi discutida por 12 anos.

Somente com a Lei nº. 6938/81 foi possível erigir um agrupamento de unidades de conservação, ainda que casuisticamente e sem rumo certo, administradas sempre com poucos recursos e carentes de uma ação definida de política ambiental.
Nesse período de evolução histórica das unidades de conservação no Brasil – de 1937 até os dias atuais – reserva-se à Constituição de 1988 o papel de verdadeiro divisor de águas.
Foi com base no estímulo dado pela Constituição da República de 1988 que, em 18.07.2000, veio à luz a Lei nº. 9985, instituindo o Sistema Nacional de Unidades de Conservação da Natureza –SNUC.
Espaços protegidos = conservação e preservação.
A convenção de Biodiversidade, na linha da Constituição Federal, prefere reportar-se a “espaços protegidos”, essa sim, expressão-gênero, sob a qual se incluem “conservação” e “preservação”.
Em outras palavras, toda unidade de conservação é área especialmente protegida, mas a recíproca não é verdadeira, pois a própria Constituição traz exemplos de biomas que recebem tutela especial, e nem por isso são, na sua totalidade, unidades de conservação.
Unidades de conservação são a espécie de espaços territoriais especialmente protegidos.
A Lei nº. 9985/2000 embora ainda com o caráter de obra inacabada, apresenta grande importância por ser o primeiro documento / instrumento legal que busca elencar e definir as diferentes categorias de unidades de conservação existentes no território brasileiro, sistematizando classificações que anteriormente se sobrepunham ou se confundiam.

Conceito de Unidade de conservação presente no art. 2º da Lei nº. 9985/2000, qual seja, “o espaço territorial e seus recursos ambientais, incluindo as águas jurisdicionais, com características naturais relevantes, legalmente instituído pelo poder público, com objetivos de conservação e limites definidos, sob regime especial de administração, ao qual se aplicam garantias adequadas de proteção” (art. 2º, inciso I).

Na Tabela 1 podemos identificar e diferenciar as categorias de Unidades de Conservação.

Unidades de Proteção Integral
Unidades de Uso Sustentável
Estação Ecológica
Área de Proteção Ambiental
Reserva Biológica
Área de Relevante Interesse Ecológico
Parque Nacional
Floresta Nacional
Monumento Natural
Reserva Extrativista
Refúgio da Vida Silvestre
Reserva de Fauna
___________
Reserva de Desenvolvimento Sustentável
___________
Reserva Particular do Patrimônio Natural
Tabela 1 – Categorias de Unidades de Conservação.
 Fonte: Lei 9985/2000, art. 8º e 14º.

REFERÊNCIAS

MILARÉ, Edis. Direito do Ambiente. Editora Revista dos Tribunais. Ed. 07. 2011. Pág. 637.

Presidência da República. Lei 9985 de 18 de julho de 2000. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm. Acesso em 24 Set. 2011.

Presidência da República. Lei 6938 de 31 de agosto de 1981. Disponível em: http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9985.htm. Acesso em 24 Set. 2011.

sábado, 27 de agosto de 2011

Resgate cultural de João Monlevade, História e Arquitetura

A cidade de João Monlevade teve origem no início do século XIX, quando chega ao Brasil, vindo da França, o engenheiro de minas Jean Antoine Felix Dissandes de Monlevade, que aportou no Rio de Janeiro em 14 de maio de 1817, aos 28 anos de idade. Foi incumbido de estudar a região de Minas Gerais em busca de recursos minerais.

Com o vasto conhecimento trazido da França, Jean Monlevade adquiriu maquinários na Inglaterra e logo sua pequena forja catalã se tornou referência no período colonial. Como moradia, foi construída pelas mãos dos escravos, o Solar Monlevade – uma obra imponente que marcou época. Somente na década de 30, mais precisamente em 1935 que foi instituída a Companhia Siderúrgica Belgo Mineira.

Atualmente, apesar do comércio de produtos e serviços estar em franca expansão, a siderurgia ainda é a principal fonte de arrecadação do município. A antiga Companhia Siderúrgica Belgo Mineira, hoje denominada Arcelor Mittal, é a principal empresa do município.  A cidade tem uma população estimada em 75.320 habitantes (IBGE, 2009), distribuída numa área de 99 Km2 e tendo como bioma característico a Mata Atlântica.

Como força motriz, a Belgo Mineira sempre influenciou profundamente o estilo arquitetônico da cidade. A seguir, elencaremos algumas fotos históricas que retratam o período áureo de João Monlevade e resgatam muitas lembranças dos moradores mais antigos.

Conseguiram identificar esse prédio? Isso mesmo, a antiga Escola Estadual Padre Drhemas, atual Universidade Estadual de Minas Gerais, campus João Monlevade - UEMG/FAENGE.


A BR 381 antes de receber asfaltamento..uma raridade.

Avenida Armando Fajardo no bairro Loanda, ainda na terra batida.

Escadão que dava acesso a cidade alta em 1938.

Primeira Rodoviária de João Monlevade no bairro Centro Industrial, Beira Rio.

Feira de artesanato, Praça Cine São Geraldo.

Os famosos boieiros, levavam o almoço dos trabalhadores, ficaram na memória de muitas pessoas.

Escola Estadual de João Monlevade.

Vista parcial da Rua Siderúrgica, observem as casas e seus símbolos.

Quem diria, naquela época tínhamos até luta livre no Grêmio, não era como no MMA (Mixed Martial Arts) de hoje, mas era uma das formas de entretenimento que foram perdidas no tempo.
O hospital Margarida foi inaugurado em 1952, recebeu esse nome em homenagem à mãe de Louis Ensch (alguma semelhança com a biblioteca da UEMG e ao desastroso Hospital Santa Madalena? Quem é monlevadense sabe das histórias).
Vejam o Hotel Santo Elói e as casas do bairro Baú.

Centro Industrial e a ponte que não existe mais.

Local próximo ao Búfalo Bill e Loja Ponto Frio.

Canalização do Córrego Carneirinhos, onde atualmente passa a Avenida Wilson Alvarenga, se fosse hoje com as Leis Ambientais em voga, seria um pouco mais difícil canalizá-lo.

O célebre Padre Cônego Higino de Freitas.

Construção do Centro Educacional de João Monlevade.

Enchente de 1979, esse é o córrego antes da canalização.

Desfile de 7 de Setembro na Avenida Getúlio Vargas, na década de 70.

Farmácia Central, ainda no mesmo endereço até hoje.

Enchente na Avenida Getúlio Vargas.

Encontro das Avenidas Getúlio Vargas e Wilson Alvarenga no Bairro Areia Preta.

Enchente de 1969 em Carneirinhos.

Visita ilustre de Getúlio Vargas à Belgo Mineira em 1935, nessa ocasião, ficou hospedado no Hotel Cassino.

Jacaré capturado no Rio Piracicaba, esses cabras fizeram questão de registrar a proeza, mas acho que o rapazote da esquerda só participou da foto...kkkk...

Acidente de trânsito registrado próximo ao Morro do Geo.

Louis Ensch, o cara que emprestou o nome à Rua da Analú...kkkk...

Planta baixa da Igreja São José Operário, símbolo da cidade de João Monlevade. Como diz a legenda, a primeira e única igreja em "V" do mundo.

Trânsito na Avenida Getúlio Vargas, observem que ainda possuía mão dupla.

Nosso Google Earth pré-histórico ...kkk

Construção do Trevo do Cruzeiro Celeste, que na legenda original estava Trevo do Loanda.

Transporte coletivo da década de 50 e 60.

Postagem: José Carlos de Araújo. Graduando de Engenharia Civil da Universidade do Estado de Minas Gerais, campus João Monlevade-MG.

domingo, 14 de agosto de 2011

Série grandes arquitetos


Figura 1: Oscar Niemeyer.
Oscar Ribeiro de Almeida Niemeyer Soares Filho (Rio de Janeiro, 15 de dezembro de 1907) é um arquiteto brasileiro, considerado um dos nomes mais influentes na Arquitetura Moderna internacional. Foi pioneiro na exploração das possibilidades construtivas e plásticas do concreto armado.

Seus trabalhos mais conhecidos são os edifícios públicos que desenhou para a cidade de Brasília.



Figura 2: Le Corbusier.

Charles-Edouard Jeanneret-Gris, conhecido pelo pseudônimo de Le Corbusier, (La Chaux-de-Fonds, 6 de Outubro de1887 — Roquebrune-Cap-Martin, 27 de Agosto de 1965) foi um arquiteto, urbanista e pintor francês nascido na suíça. É considerado juntamente com Frank Lloyd Wright, Alvar Aalto, Mies van der Rohe e Oscar Niemeyer, um dos mais importantes arquitetos do século XX.

Uma de suas preocupações constantes foi a necessidade de uma nova planificação urbana, mais adequada à vida moderna. Suas idéias tiveram grande repercussão no urbanismo do século 20. Foi o autor do Plano Obus, para reurbanizar Argel, capital da Argélia, e de todo o planejamento urbano de Chandigarh, cidade construída na Índia para ser a capital do Punjab.
O edifício sede das nações Unidas (ONU), em Nova York, foi desenhado por Le Corbusier, pelo brasileiro Oscar Niemeyer e pelo inglês Sir Howard Robertson, em 1947, além de participar como consultor na construção de Brasília.
                                                                               

Figura 3: Mário Botta.
Mário Botta nasceu em Mendrisio, na Suíça, em 1943, estudou no Liceu Artístico em Milão.
De 1965 a 1969, estudou no Instituto Universitário di Architecttura em Veneza. Durante este período, trabalhou como assistente de Le Corbusier e, em seguida, com Louis I. Kahn. Ele abriu seu próprio escritório em Lugano, Suíça, em 1970.
Essencialmente modernista, Mario Botta foi fortemente influenciado por Carlo Scarpa e Louis Kahn, embora suas obras mais tarde aceitaram a forma e o estilo como o ponto de partida do projeto, Botta ainda adere a uma filosofia de arquitetura histórica em que atua como um espelho do seu tempo.
Tem como característica mostrar respeito pelas condições topográficas e regionais, enfatiza a sensibilidade de desenhos geométricos e artesanais. Procura conciliar a arquitetura tradicional com o simbolismo estético, regras do Movimento Moderno.
No inicio de sua carreira, trabalhava exclusivamente na Suíça, mas ganhou aclamação internacional por causa de seus projetos.



Figura 4: João Batista Villa Nova Artigas.
João Batista Villa Nova Artigas é considerado um dos principais nomes da história da arquitetura de São Paulo, seja pelo conjunto de sua obra realizada no local ou pela importância que teve na formação de toda uma geração de arquitetos, ele conviveu estreitamente com os artistas populares de São Paulo do grupo Santa Helena, a chamada família artística paulista.

Artigas costumava dizer que a arquitetura representa o direito humano à beleza. Foi na capital paulista que traduziu essa filosofia tornando-se grande componente da escola paulista.

                                                                          




quinta-feira, 28 de julho de 2011

Orla de Fortaleza - Praia de Iracema

O Encontro Nacional do Estudantes de Engenharia Ambiental - ENEEAMB desse ano foi realizado em Fortaleza, claro que fomos em busca de conhecimento, mas ir ao Ceará e não visitar as praias é quase um sacrilégio... Mesmo estando em um evento ambiental, não pude deixar de observar o grande número de prédios em construção em torno da orla da Praia de Iracema. Mas um deles - sem manutenção há muito tempo - chama a atenção de muitos turistas. Confiram algumas paisagens curiosas.

Orla da Praia de Iracema.


Olha a favela vertical destoando com os prédios modernos. Não tem como não observar essa obra esdrúxula.


Monumento à Iracema.


As famosas falésias do Ceará...


Praia do Morro Branco, um verdadeiro cartão postal...



José Carlos de Araújo









domingo, 10 de julho de 2011

Horário da Civil - 2º semestre de 2011

CLIQUE NA IMAGEM PARA AMPLIAR

O mais curioso dessa grade de horários é que nossa turma terá aulas à tarde nas terças...pelo menos não é aos sábados...ainda...kkk

Matrícula 2011

Passos para matrícula online

1. Faça acesso no Web Aluno




2. Após o acesso, clique na opção Matrícula Online.




3. Clique na opção Solicitação de matrícula.


4. Marque as opções das disciplinas que deseja matricular e clique em Adicionar.
Caso o aluno queira cursar a disciplina em outra turma basta selecionar a turma/curso desejado.
OBSERVAÇÃO: O aluno não poderá matricular em disciplinas de períodos superiores aos que está cursando. Desta forma, o aluno poderá somente se matricular nas disciplinas de seu período e ou nas disciplinas dependentes.


5. Confira todas as matérias adicionadas no “Quadro de Horários” e clique em Confirmar.
Caso queira remover alguma disciplina é só seleciona-lá e clicar em Remover.
ATENÇÃO: Antes de clicar CONFIRMAR verifique BEM, pois após a confirmação da matrícula, o aluno NÃO poderá alterar a matricula. Somente a Secretaria Acadêmica poderá fazê-lo, no período de 01 a 05 de agosto de 2011 nos horários de 8h às 11h e de 14h às 20h.


6. Matrícula realizada. A matrícula será confirmada pela secretaria no período de 01 a 05 de agosto de 2011.
Para impressão do comprovante clique em Comprovante – Matrícula